17/08/2009

O Último Vagalume

Eu curti esse conto... Mas tá com cara de ter 32.547 defeitos... Me ajudem. Ei-lo:

Era uma vez um cara... Jorge (acho que é o primeiro personagem que se chama Jorge... me corrijam se estiver errado... Mas que seja! Ele já foi registrado), ele caçava vagalumes, quer dizer, é claro que ele não fazia só isso da vida... ele viajava para vários lugares com vagalumes legais... pesquisava sobre insetos para descobrir mais sobre vagalumes... enfim... tá bom! Era só isso que ele fazia da vida. Mas ele achava tudo! dizia que sua vida era tão sem luz, ele se sentia incompleto sem um bichinho daquele pra alegrar sua visão...

Não vou ficar falando em como ele os caça... Quer dizer, ele conhece TODOS os métodos... Diria eu que ele é um perito em todos eles. Fica parado com uma latinha transparente, pula de uma árvore para pegá-los de surpresa, usa iscas... Teve uma vez que ele se vestiu de vagaluma e... Meu Deus!!! Eu não acredito que você realmente acreditou nessa da vagaluma, né? Porque é ridículo. Enfim, Jorge é O CARA para pegar vagalumes, e tem uma coisa muito engraçada. Ele não consegue manter os vagalumes... Quer dizer... uma vez ou outra, ele conseguiu segurá-lo por algumas horinhas... mas a maioria escapa em questão de minutos... E não é porque "nosso biólogo 'Freak'" sempre deixa passar a mesma coisa. Na verdade é sempre algo diferente... E o mais esquisito é que como foram vários e vários e vários insetinhos brilhantes capturados, fica até difícil de acreditar que existem tantas maneiras diferentes de um vagalume escapar da posse de alguém. A maioria dos pequenos já até conhecem a fama de caçador de Jorge, e não se deixam capturados por muito tempo... Mas tem outros, ah! Esses outros são o maior mistério... Que Jorge os deixa escapar!!! Quer dizer, Jorge não acha que o bicho é o bicho... acha uma coisa esquisita, quando ele fica olhando, o inseto vai embora e ele nem se incomoda! Até que chegou um dia fatídico...

Neste dia, num país distante, distante... Já visitado, há muito tempo, pelo protagonista... enfim... um dia bonito, Jorge olhava a paisagem quando viu. Viu um vagalume que brilhava tão longe, mas tão forte! Tão belo... Parecia tão difícil... Jorge usou um método conhecido, sem acreitar que conseguiria... Se mostrou atraente, mas o fato a ser narrado talvez ganhe o campeonato de mistérios deste conto! O vagalume foi a seu encontro! Lindo, brilhante, voando em curvas perfeitas, fazia loopings e parábolas... Ah! Era tudo impressionantemente bonito... Jorge o pegou, não sei se 'pegou' é a palavra certa... Pois era como se a presa quisesse que aquilo acontecesse, era a luz certa, o bicho perfeito, o querido pontinho branco que faltava na escuridão do coração de Jorge mas... depois de... Depois de na mão dele, O homem olhou pro vagalume, Aliás, nem sei pra onde olhou. Jorge não conseguiu ver seu brilho mais, não enchergava... não podia ver... Estava Cego... Então o vagalume se foi, ou não...

15/07/2009

Primeiro e Segundo

Depois de DOIS MIL ANOS eu volto a escrever no blog

esse conto eu vou escrever "nas engrenagens"... nunca fiz isso então, por favor, não me batam!!! vocês vão entender o que é... ei-lo:

Aqui... você sabe que eu sempre recorro a você antes de escrever um conto... tô aqui com uma idéia mas não sei bem se vai ser boa...

- É... tem muito tempo que você não escrve... cuidado senão sai uma bosta...

- Obrigado... também te amo... enfim... é sobre 2 amigos... não tem nada a ver com nós dois!!!! Voltando, 2 amigos, e 1 quer muito uma coisa... mas tem medo de conseguir... sei lá o porquê... a história acaba se amarrando... elas se guiam sozinhas...

- Eu conheço suas histórias... prossiga

- Como eu ia dizendo, ele tem medo de alguma coisa... medo da fama de ter seu objetivo alcançado, ou medo de não conseguir e se setir frustrado... sei lá!
E é uma coisa q só um pode ter... ou só o primeiro q consegue ganha os louros... sei lá! Subir uma certa montanha, passar por um desafio... deu pra entender?

- Deu sim, deu sim... cuidado com o que você está deixando "nas coxas" para na hora de escrever... o enredo também costuma ser importante... caso contrário você vai querer colocar todos os enredos e não vai consguir por nenhum...

- É por que as vezes minhas histórias se encaixam em quase tudo... onde eu estava? ah é! a tal coisa... Bom... continuando: O outro amigo... desinteessado dessa tal coisa... muito preocupado com a vida dele, ou sem perceber tal grandiosidade de tal ato... encoraja o primeiro como todo bom amigo faria... Contando q ele é capaz se se esforçar... ou q vale a pena correr um risco de n realizar um sonho do q ficar só sonhando... Sei lá como... Essas baboseiras de amigos encorajando amigos...

- Sei...

- Acontece q esse segundo amigo, o encorajador, é mto mais capaz que o primeiro... mais forte, mais sagaz ou mais bonito, a qualidade está dependendo do desafio no enredo, e dá nele, pouco tempo depois de encorajar o primeiro, uma súbita vontade de fazer isso...

-Ih... lá vem... por quê?

- Sei lá! talvez pq o desafio o chamasse de alguma forma... enfim, ele o faz... talvez também porque ele ainda não tinha sacado a grandiosidade da coisa... ou então seria porque ele quer pra ele e é egoísta mesmo... não sei.. nem importa na verdade...

- É... talvez essa história tenha um enredo pouco importante mesmo. Mas falta um final...

- Verdade... mas daí o final pode ser do tipo... o primeiro amigo se afata, confuso e, de certa forma, traído... e o desafio realmente não tem louros tão grandes, para o segundo, como o mesmo achava a princípio... E ele acaba desolado...


Ou então o segundo percebe que só notou tal grandiosidade por causa das coisas que o outro dizia...e, por vontade do segundo... os louros acabam passando para o primeiro... apesar de o esforço e o sofrimento ter sido do antigo amigo encorajador.

- Você e suas histórias de final esquisito... o segundo se fode ou se fode?

- Não necessariamente... pode acontecer de o segundo ficar com a vitória... e o primeiro, confuso, mas cativando uma grande amizade e ternura por seu amigo... "não se importa" com isso e sede tudo para o segundo "de bom grado"

-É... tem suas esquisitices... mas gostei...

- Obrigado. Vou escrever então

- Um abraço!

- Tchau!

18/02/2009

Nós

bom gente... estou há um século e meio sem escrever para os leitores do blog... e depois de tantos pedidos loucos e desesperados (na verdade, depois de ver os comentários de todos e achar tudo muito bonitinho) eu resolvi escrever um conto novo.

Ela sempre me pedia para escrever uma canção de amor pra "eu e ela"... Sempre foi mutio complicado isso tudo. Não era só porque sabia tocar o violão que eu seria capaz de compor pra alguém, até porque eu sinto é com o coração e não com palavras ou notas. Pois é... Se bem que tem umas vezes que, quando eu tô muito cheio de sentimento, eu acabo ouvindo uma musiquinha... Da minha cabeça sabe, pois é... Mas o "eu e ela" nunca me deu essa coisa de bethoven interior.

Teve um dia que ela me pegou tocando coisa que não existia. . . Pra quê?! Acabamos por brigar, já que tinha tempo (minha maior desculpa era a falta de tempo) para tocar sobre o chefe que me encheu o mês inteiro com o relatório e não tive tempo de compor sobre "eu e ela". Pois é... Pensei em fazer a música... A idéia só apssou pela cabeça... Ela nunca me encheu de sentimento, naquela época eu não sabia como era essa coisa de amar uma pessoa e acabei por trocar as bolas.

De tanta cobrança dela, não só com a música, mas tudo girava em torno dela... Pois é... A relação foi esfriando... Sabe? Como se ninguém tivesse mais a vontade de puxar o outro com força? Ou de conversar enquanto o sol se põe e o bolo esquenta no forno do fogão? Ou de fazer aquela caipirinha no domingo pra você e ela... Pois é... Esfriou de vez, e eu terminei tudo. Foi numa loja de instrumentos musicais, mas você nem sabe o que aconteceu... A louca pegou um cavaquinho e foi embora (Pois é... saiu sem pagar, fiquei lá passando o cartão e não corri atrás dela, confesso que arranjaria outra desculpa que estivesse a mão no momento. Mas o cartão era uma ótima)

Passou uns 3 meses e ela fez um samba sobre "eu e ela"... Nem tinha cara de samba... E tinha uma raiva na voz... Mas acabou que ela é muito boa nessa coisa de fazer letra e música... Pois é... Olha só! Falou que fez o samba pra mim, que fiz um monte de coisa com os sentimentos dela... E falou que fez o samba pra também fazer isso comigo, mas ela acertou muito quando não disse que fez... Ela até usou uma mania de fala minha sabe? até ri quando escutei... Pois é... Ela foi um pouco egoísta de propósito, quando pôs, No Nome Da Música, uma expressão que eu nunca usaria numa música pra "eu e ela"... E ficou nessa... Uma música de amor, só de raiva...