02/12/2008

Kyrken, o guerreiro: O sonho, a realidade e a Gentry

Na Inglaterra da idade média, numa cidadezinha entre feudos, morava um filho de comerciante chamado Nicholas. Desde pequeno, Nicholas sentia uma coisa revirando em si mesmo quando via, na praça central, uma estátua enorme de um guerreiro que, uma vez (como contou seu pai) salvou, praticamente sozinho, a cidade de um ataque de um verdadeiro exército, quando os feudos que cercavam a cidade estavam em guerra. E o mais impressionante para o garoto, é que a estátua de tão grande e bravo guerreiro foi erguida enquanto sua mãe o gerava no ventre, e seus pais viram o acontecido, as batalhas épicas e todos os movimentos heróicos de Kyrken enquanto salvava toda a cidade, (não que ela fosse grandes coisas né, também o nosso padrão de cidade é um pouquinho diferente...) a cidade do feliz admirador da estátua. O que também confirmava que Kyrken estava vivo! Se saísse para procurá-lo, Nicholas tinha certeza de que iria encontrar Kyrken e de que ele iria ensiná-lo tudo o que sabe, Nicholas sonhava em ser o pupilo de tão grande homem. Daí veio, desde pequeno em Nicholas, uma vontade de ser herói, não um cavaleiro andante, mas muito mais do que isso, ele queria uma estátua grandiosa como essa em uma cidade, uma estátua sua, queria ser lembrado para sempre, como Kyrken sempre será lembrado em sua cidade.

Ao completar 15 anos, Nicholas precisava se decidir sobre o que fazer em sua vida, seu pai estava impaciente, por estar já velho, queria passar suas atividades para o filho, mas queria também, tirar da cabeça do menino essa idéia de herói. Nosso protagonista não se decidia sobre seguir seu sonho ou a opinião paterna (que, naquela época, contava mais do que hoje). Enfim, eu poderia ter contado isso num parentesis qualquer, pois todo garoto passa por essa situação ao completar 15 anos mas, uma coisa impressionante aconteceu! Num dia, quando Nicholas e seu pai discutiam sobre isso na casa deles, eles ficam sabendo que Kyrken acaba de voltar à cidade, para ficar por lá por uns dias, e voltar a sua expedição maravlihosa e... bem... quer dizer, chegou um menino na casa. Gritando que Kyrken voltou, todo o resto foi imaginação de Nicholas, e enquanto o menino imaginava, seu pai levava as mãos à cabeça e pensava "meu filho nunca irá me seguir com esse homem por aqui".

Enfim, Nicholas foi a procura de seu herói mas... antes, voltou-se para a estátua, e viu cada detalhe do corpo de Kyrken, sua armadura, sua barba imponente, sua altura descomunal, seu machado em seus braços fortes e grandes... Dizia num letreiro abaixo "Kyrken, com bravura e coragem do tamanho do ato que fez por essa cidade" (eles não eram muito poéticos... ou seria o autor?... Será...?). Nicholas foi para a hotelaria pensando em tamanha bravura... tamanha... tamanha...

Chegou na hotelaria e viu Kyrken... era um anão!!! Nicholas não viu tanta graça como na estátua, quer dizer, a armadura era até mais bonita, com detalhes em ouro, mas... Ele chegava a ser menor do que o menino, que não conseguia mais imaginar como seriam as batalhas de um ser com 1,20m... menor até do que o prórpio machado que carrega...

Por educação, Nicholas cumprimentou o herói da cidade, e disse que já quis ser herói, o garoto ficou desolado, foi para uma montanha chorar, quando chegou lá, viu queo que tinah acontecido era que ele tinha superestimado a imagem de seu antigo herói. Seguiu para voltar para casa, falar com o pai mas, no meio do caminho, trombou numa garota, filha de um nobre do maior feudo vizinho... O pai, que tinha saído de casa para ver o filho, viu tudo aquilo e tratou de arrumar a amizade dos dois... Transformou-a rapidamente em casamento e Nicholas, um bruguês de sangue azul, formou um grupo na Inglaterra que ficou conhecido como Gentry, uma nobresa com visão empresarial... O que gerou muito lucro e prestígio para a família de Nicholas... Mas nunca mais prestígio do que uma estátua no centro de uma cidade...

3 comentários:

Carolina Arantes disse...

Com os braços abertos para você e os olhos fechados para gramática compartilho dos instáveis sentimentos de Nicholas. É difícil quando se deposita excesso de expectatica em uma situação...principalmente quando o clima é de (in)decisão. A criatividade nas associações é marcante nos seus textos! É um dom conseguir transportar sentimentos de formas inovadoras e é muita coragem expor.
amor e beijo

Flora disse...

Um idolo nos parece mais do que realmente é. Idolatrar cria algo irreal, cria algo que não nos é palpável. É tudo culpa do ser humano, esse ser feito de sonhos, de desejos. Vamos sonhar mais um pouco?

Gabriel Zocrato disse...

Olás.
Esse conto já esta aqui a um bucado, né? Nem vi... Estava achando a história muito legal, bem feita e talz (já q eu tenho a habilidade inata de ignorar os erros gramaticais sugeridos acima) mas no final parece que você está correndo com a narrativa. Ficou apressado e sem muito sentido. Ao menos pra mim...

C ya