08/02/2008

Inspire... Transpire...

hoje eu escutei uma frase que é de João Cabral de Melo Neto se não me engano...

"escrever é 10% inspiração, 90% transpiração"

além disso... o último conto gerou algumas críticas quanto a minha velocidade pra fazer meus textos...

resolvi então fazer um conto transpirado... então fui raciocinar na coisa...
"Geralmente, costumo me dar bem na função metalinguística... então vou começar falando de como escrevo e... calma aí!"

aí me veio uma epifania! (do grego epi "acima de" e fanos "luz" significa superar a sua mente... sua luz... um "insight") meus contos são, geralmente, inspirados no meu cotidiano... e, principalmente agora, meu cotidiano é composto de bastante transpiração... dedicação, análise... e se eu semrpe achei que não tinha inspiração o bastante... só perco 10% do aproveitamento máximo de um texto... entãoa transpiração está na raiz dos meus textos!

pode ser uma grande desculpa de preguiçoso... mas aí vai o conto:

"não sei... precisa de algo pra dissipar mais energia..." disse Téo olhando pro circuito
"como assim Téo?! Cê tá ficando LOUCO?!" disse Carlos ironizando depois "deixar a energia dentro é bom. Imagina quantas pessoas procuram sentimento na vida delas! O sentimento é necessário... Hahahahahaha!"

"tá bom! tá bom! mas sentimento é a essência... emoção não extravasada pode dar errado... sei lá... assim como esse circuito... esses elétrons circulando aqui dentro, e só uma lâmpada... uma resistência... tanta conversa... é como se você só se expressasse com a fala..."

"cala a boca! você não sabe do que fala! tá ótimo... é pra testar a bateria... acendeu a luzinha verde e pumba!!!"
De repente, Pumba! o circuito começou a pegar fogo...

"aaaa! Fogo! Téo!!!! FOGO!!!! olha minha roupa Téo! Olha!!!"
"Calma Carlos! o extintor tá alí... já vou pegar..."
" que mané calma! eu to pegando fogo seu imbecil! você não liga pros amigos! IMBECIL!!"
"Carlos! você não me deixa apagar o fogo... para de se mexer!!"

Mas Carlos não parou de se mecher e, desesperado, foi consumido pelas chamas... Téo, com tristeza e respeito, terminou a pesquisa em homenagem a seu amigo Carlos... a bateria ganhou seu nome. Ela gerava tanta energia que havia uma versão com uma lâmpada, que por falta de nome... os usuários botaram o nome Téo... O engraçado é que Téo passou a sempre dispersar a energia de Carlos... fez sucesso a energia que a bateria gerava... ninguém nem lembrava da lâmpada... mas a luzinha verde dá segurança e um toque especial pra obra...

3 comentários:

Carolina Arantes disse...

=)
eu gosto dos seus contos, eles me divertem!
Esse foi extremamente subjetivo...
=p

gzocrato disse...

seus ultimos contos estão bem bons, salvo o de 20 min... ¬¬
A introdução ficou interessante, quese q parte do conto. Mas francamente não peguei bem a ideia da luzinha, do fogo, do que fizeram depois... é preciso escrever para ignorantes da física. Esse é o erro do preciosismo do texto do para-casa, creio eu.

Mau e Ana disse...

olá..
te achei no blog d uma amiga...
E adorei o "conto de para casa" como disseram aí. É uma pena que não se lembrem da lâmpada, mas acho que a luzinha verde compensa
xD