08/04/2008

açnairc amu ed sona soriemirp (sêrt) 3 so

Decidido a tirar as teias de aranha do dedo escolho escrever mais um conto. Até porque toda aranha é venenosa. Perdoem a prática perdida (falo assim como se tivesse 30 mil leitores).

Ao conto!


Já escreve. Nem o pai nem a mãe perceberam de tão rápido que o menino começou a ler tudo. Do "ro... sa" até qualquer placa de qualquer padaria, hospital, casas de tatuagens e de todo o resto, chegava a irritar todo mundo, daí, a primeira palavra não foi um "mamãe" sem graça. Ele sempre surpreendeu a todos. Disse "captura", quer dizer, dizer dizer mesmo foi "caputúrua" nunca vi tanto U assim... Como ele dormia a sono solto no peito da mãe, largou dele com um ano e meio mais ou menos. "o outro pé!"... "um pé!" dizia o pai todo alegre quando ele deu os primeiros passos... Deixou de precisar da ajuda do pai para andar sozinho.

Acho melhor parar por aqui... senãoa história fica deprimente demais...

3 comentários:

Carolina Arantes disse...

Para ler os seus textos a gente tem que entender de tudo um pouco! Hunf! =]
Eu admiro quem dá a cara a tapa assim, se mostra, mesmo que não seja percebido, está se escancarando.
=]

Gabriel Zocrato disse...

Bem legal!
Bonita a relação q vc constroi de dependência com a frágil liberdade da criânça, especialmente nas ultimas frases. Mais uma vez, reticências em excesso.

Achei sua frase final mais deprimente que história em si (que é bela, não triste).

Ficou feliz pq eu voltei? XD

abraço

PS:o minino já sabia ler com 3 anos???

Mau e Ana disse...

Deixou de precisar das ajudas...
mas o que seria deles, sem elas no início?
Adorei o conto...