Dentro de um ônibus a 1oo por hora, Carlinhos põe a cabeça pra for apra ver as matas do cerrado mineiro.
Sua mãe, daquelas bem corujas que dariam a vida pelo filho, no banco da frente, grita "Carlinhos! Ponha já a cabeça pra dentro da janela!"
"o que foi mamãe?" diz o filho sem ouvir devido ao vento.
A mãe põe a cabeça pra fora e grita "encolhe a ca..." um pássaro dá de bico em sua cabeça. Ela morre.
O filho se sentiu culpado pela morte da mãe. Que morreu, não por ele, mas por sua culpa. Nunca mais sentiu o pente leve e invisível do vento em seus cabelos.
Me pergunto, o que é pior?
Se arriscar a perder?
Evitar uma perda com risco de perda?
Ou não se arriscar nem perder?
Quando eu souber disso eu provavelmente já morri, mas se quiserem dar as opiniões...
27/11/2007
20/11/2007
Corpo ou Coração?
vigésimo conto... o ultimo foi enigmático demais... mas também, 19 é primo (aqueles idiotas!) quero fazer um mais simples...
Na primavera, as flores de uma árvore ficam presas no galho, mas ao sabor do vento, livres e sozinhas. Sempre ao léu pra qualquer um. Buscando algo que resulta na reprodução da espécie. Nessa mesma estação, com as chuvas, o chão de terra fica macio, muito próprio pra receber as flores com um conforto incrível que parece eterno enquanto dura. Mas as flores parecem preferir ficar receptíveis pra qualquer um, buscando, como eu disse, algo que resulta na procriação da espécie.
No outono, as flores já não existem, os frutos foram dados, comidos ou caíram. Restam as folhas, que, por uma questão hormonal que não está na alçada desse conto, se permitem uma última frivolidade da espécime e se lançam ao vento. Porém para descansarem no conforto eterno do chão, para se sacrificar afim de dar condições para o nascimento de flores e folhas, jovens e fortes. Mas pelo período de estiagem que ocorre, o chão não é mais tão macio e não quer oferecer conforto à folha. Ela se sacrifica sem companhia, pode ter resultados, mas uma terra seca e fria que não quer receber, não possibilita o envio de nutrientes para o resultado do sacrifício das folhas.
Eu acho que os apêndices da árvore, se fossem, deviam ser frívolos no outono e se sacrificarem na primavera.
PS.:Mudei o título e tirei o Ps antigo e desnecessário, esse novo faz mais sentido no Texto
Na primavera, as flores de uma árvore ficam presas no galho, mas ao sabor do vento, livres e sozinhas. Sempre ao léu pra qualquer um. Buscando algo que resulta na reprodução da espécie. Nessa mesma estação, com as chuvas, o chão de terra fica macio, muito próprio pra receber as flores com um conforto incrível que parece eterno enquanto dura. Mas as flores parecem preferir ficar receptíveis pra qualquer um, buscando, como eu disse, algo que resulta na procriação da espécie.
No outono, as flores já não existem, os frutos foram dados, comidos ou caíram. Restam as folhas, que, por uma questão hormonal que não está na alçada desse conto, se permitem uma última frivolidade da espécime e se lançam ao vento. Porém para descansarem no conforto eterno do chão, para se sacrificar afim de dar condições para o nascimento de flores e folhas, jovens e fortes. Mas pelo período de estiagem que ocorre, o chão não é mais tão macio e não quer oferecer conforto à folha. Ela se sacrifica sem companhia, pode ter resultados, mas uma terra seca e fria que não quer receber, não possibilita o envio de nutrientes para o resultado do sacrifício das folhas.
Eu acho que os apêndices da árvore, se fossem, deviam ser frívolos no outono e se sacrificarem na primavera.
PS.:Mudei o título e tirei o Ps antigo e desnecessário, esse novo faz mais sentido no Texto
19/11/2007
Azar o dele? Azar? pra quê?
hmmm... eu lembrei outro dia de um caso meu com uma menina... uma confusão sem limite, nada também que eu possa contar... mas como diria um péssimo contador de histórias amigo meu: "o segredo de um bom contador de histórias é sempre deixar o ouvinte na expectativa de uma nova história a ser contada" enfim... (esse parêntesis ficou enorme, não esse, o anterior, se bem que esse também) outro dia estava sentado comigo mesmo e pensei, eu era doido com a menina e ela nunca gostou de mim de verdade, foi uma euforia que durou quase nada e eu fui chutado da vida amorosa dela... mas eu pensei comigo, azar o dela! Nem sempre os casos dão certo...
Hoje de manhã a professora de históra contou um caso de um filme (a aula dela também tem parêntesis enooormes) de dois irmão gêmeos que conversam sobre uma menina que umd eles era muito afim, e ele diz: "mas ela sempre disse mal de você e você atrás dela" o irmão responde: "azar o dela! que não soube me amar como eu a amei." enfim... é estranho, piegas, nhen nhen nhen e meloso demais falar sobre isso, mas esses dias eu não queria que os casos pudessem temrinar com essa facilidade do primeiro prágrafo. Claro que isso não é dor de corno, não vou ficar 1 semana sem postar no blog pra voltar desse jeito
Ao conto!
A origem da primeira ilha...
Um pequeno pedaço do continente... com pernas, estava andando feliz e contente quando resolveu sentar-se. lá nasceu um coqueiro e ele ficou olhando para a árvore quando viu um barco chegar, 2, 3 e centenas deles, saíam e chegavam, pois a ilha er aisolada e eles queriam integrá-la ao continente.
Suas pernas atrofiaram e ela ficou lá.. inerte. Claro que muitas outras ilhas foram formadas por outros motivos, mas a primeira foi por esse.
Hoje de manhã a professora de históra contou um caso de um filme (a aula dela também tem parêntesis enooormes) de dois irmão gêmeos que conversam sobre uma menina que umd eles era muito afim, e ele diz: "mas ela sempre disse mal de você e você atrás dela" o irmão responde: "azar o dela! que não soube me amar como eu a amei." enfim... é estranho, piegas, nhen nhen nhen e meloso demais falar sobre isso, mas esses dias eu não queria que os casos pudessem temrinar com essa facilidade do primeiro prágrafo. Claro que isso não é dor de corno, não vou ficar 1 semana sem postar no blog pra voltar desse jeito
Ao conto!
A origem da primeira ilha...
Um pequeno pedaço do continente... com pernas, estava andando feliz e contente quando resolveu sentar-se. lá nasceu um coqueiro e ele ficou olhando para a árvore quando viu um barco chegar, 2, 3 e centenas deles, saíam e chegavam, pois a ilha er aisolada e eles queriam integrá-la ao continente.
Suas pernas atrofiaram e ela ficou lá.. inerte. Claro que muitas outras ilhas foram formadas por outros motivos, mas a primeira foi por esse.
06/11/2007
A bóia azul.
Era uma vez um menino chamado José (sim... a criatividade hoje não é meu forte) que se machucava todo dia. E sempre esbarrando em alguém, tropeçavam em josé, batiam nele, ou ele tormbava quando corria olhando pro lado... enfim, uma confusão.
Foi quando José estava olhando um tatu bolinha e teve uma idéia genial:
-Já sei! -Disse o menino- vou fazer uma bóia enorme, mas tão enorme, que ninguém vai esbarrar em mim. E se esbarrar, e eu cair, não vou me machucar, vou rolar que nem tatu-bolinha (pus com e sem hífen pois não sei como se escreve). e a boia me protege. E toda vez que me machucar, encho mais a bóia.
E assim foi. José fez uma bóia de um material mais resistente que Ferro e mais maleável que borracha de balão e fez sua bóia, que antes era pequena, mais pra evitar pequenos contatos, mas quando tinha que abraçar alguém e acabava se atrapalhando, emuprrando alguém, aumentava a engenhoca, criou até um dispositivo que jogava ar para não ter que soprar, até porque passou um tempo e sua boca não alcançava mais o bico de encher a bóia. Os anos se passaram e sua boca também não alcançava muita coisa, nem outras coisas... enfim, ele não se envolveu com ninguém, pois ninguém o via direito, nem ele queria chegar muito perto de ninguém. Mas o rolar depois de cair era divertido, apesar de que com o tempo ele sentiu saudade de uma dorzinha, injeções, vasos caindo no pé, bola de futebol batendo na cabeça, essas coisas. Ele lembrava que doía, mas não lembrava mais o que era doer. Mas dizia - Ah! eu achava ruim... deve ser ruim!- e seguia com sua bóia erguida.
Um dia, a meia visão de José (já que a parte de baixo foi coberta pela bóia) permitiu que ele visse uma mulher linda! Ajudando um cego a atravessar a rua. Isso mesmo! De braços dados com ele. José não se lembrava do que era dar o braço, mas se lembrava que era bom, não quis se aproximar, pois o homem bóia seria o centro das atenções. Mas logo depois da travessia, o cego seguiu seu caminho para dentro de um prédio e Maria (sim... Maria, e não... minha criatividade não está boa hoje) Voltou seus olhos para uma Coisa azul enorme com uma pequena cabeça saindo de lá de dentro para espiá-la (mas não vá pensando você leitor que ela sabia que a cabeça estava espiando-a, porque José estava muito longe, caso contrário, ela com certeza olharia para ele). Foi a primeira troca de olhares pós Bóia de José.
A bóia se balançou, Maria se aproxima e recebe uma fala saindo de lá de dentro:
-Olá! que bonito você ajudando aquele cego! parabéns!
-Oi! Obrigada -disse ela estendendo a mão, mas José respondeu:
-Não posso, estou na bóia. Minha mão está presa aqui.
-Vou te dar uma missão, você só me verá de novo quando me ligar- jogou dentro da bóia um celular, com um número apenas na agenda- Libere essas mãos por alguém! Você se sentirá melhor.
José achou estranho aquilo que a moça disse, parecia que ela sabia que ele estava sentindo falta de pessoas, de sentir o mundo a sua volta, o vento na barriga, ele deve estar branquelo na região da barriga. Resultado: José ficou uma semana tentando libertar suas mãos, e finalmente conseguiu! Pegou o celular e ligou para: - Maria! esse é o nome da agenda.
-Alô?
-Alô maria! Sou eu! José!
-Seu nome é José? que legal! Nome bonito!
-Maria, preciso de sua ajuda, venha aqui, abre o bico da minha bóia e aperte pra sair ar e eu poder te abraçar! Te agradecer por me mostrar que as pessoas merecem o esforço!
-Tá bom! Tchau!
-Tchau!
Depois de 15 minutos, o s m a i o r e s q u i n z e m i n u t o s da vida de José. Quando ela chegou, José estava desesperado para abraçá-la, jogou o celular na lâmpada da sala, que se quebrou. José furou a bóia com o caco (-José nããããão!!!-) de vidro e a bóia explodiu (Bum!)
Maria se apaixonara por José desde quando sua bóia era pequena, eles eram da mesma sala. Maria sempre soube o que seria melhor pra ele, não se machucar é não crescer, é tomar decisões precipitadas. Maria sempre foi madura com sentimentos. Ajudando propositalmente o Cego (que era um amigo seu que a ajudou) mostrou a José como é o lado bom de se envolver. Ela sabia como tocá-lo, ela conhecia o garoto homem dentro da bóia. E ele não é diferente do homem menino sem bóia, a boiar e flutuar pela sala, ver tudo de cima, de braços dados com Maria. Um beijo Fecha a história de vida dos dois...
Foi quando José estava olhando um tatu bolinha e teve uma idéia genial:
-Já sei! -Disse o menino- vou fazer uma bóia enorme, mas tão enorme, que ninguém vai esbarrar em mim. E se esbarrar, e eu cair, não vou me machucar, vou rolar que nem tatu-bolinha (pus com e sem hífen pois não sei como se escreve). e a boia me protege. E toda vez que me machucar, encho mais a bóia.
E assim foi. José fez uma bóia de um material mais resistente que Ferro e mais maleável que borracha de balão e fez sua bóia, que antes era pequena, mais pra evitar pequenos contatos, mas quando tinha que abraçar alguém e acabava se atrapalhando, emuprrando alguém, aumentava a engenhoca, criou até um dispositivo que jogava ar para não ter que soprar, até porque passou um tempo e sua boca não alcançava mais o bico de encher a bóia. Os anos se passaram e sua boca também não alcançava muita coisa, nem outras coisas... enfim, ele não se envolveu com ninguém, pois ninguém o via direito, nem ele queria chegar muito perto de ninguém. Mas o rolar depois de cair era divertido, apesar de que com o tempo ele sentiu saudade de uma dorzinha, injeções, vasos caindo no pé, bola de futebol batendo na cabeça, essas coisas. Ele lembrava que doía, mas não lembrava mais o que era doer. Mas dizia - Ah! eu achava ruim... deve ser ruim!- e seguia com sua bóia erguida.
Um dia, a meia visão de José (já que a parte de baixo foi coberta pela bóia) permitiu que ele visse uma mulher linda! Ajudando um cego a atravessar a rua. Isso mesmo! De braços dados com ele. José não se lembrava do que era dar o braço, mas se lembrava que era bom, não quis se aproximar, pois o homem bóia seria o centro das atenções. Mas logo depois da travessia, o cego seguiu seu caminho para dentro de um prédio e Maria (sim... Maria, e não... minha criatividade não está boa hoje) Voltou seus olhos para uma Coisa azul enorme com uma pequena cabeça saindo de lá de dentro para espiá-la (mas não vá pensando você leitor que ela sabia que a cabeça estava espiando-a, porque José estava muito longe, caso contrário, ela com certeza olharia para ele). Foi a primeira troca de olhares pós Bóia de José.
A bóia se balançou, Maria se aproxima e recebe uma fala saindo de lá de dentro:
-Olá! que bonito você ajudando aquele cego! parabéns!
-Oi! Obrigada -disse ela estendendo a mão, mas José respondeu:
-Não posso, estou na bóia. Minha mão está presa aqui.
-Vou te dar uma missão, você só me verá de novo quando me ligar- jogou dentro da bóia um celular, com um número apenas na agenda- Libere essas mãos por alguém! Você se sentirá melhor.
José achou estranho aquilo que a moça disse, parecia que ela sabia que ele estava sentindo falta de pessoas, de sentir o mundo a sua volta, o vento na barriga, ele deve estar branquelo na região da barriga. Resultado: José ficou uma semana tentando libertar suas mãos, e finalmente conseguiu! Pegou o celular e ligou para: - Maria! esse é o nome da agenda.
-Alô?
-Alô maria! Sou eu! José!
-Seu nome é José? que legal! Nome bonito!
-Maria, preciso de sua ajuda, venha aqui, abre o bico da minha bóia e aperte pra sair ar e eu poder te abraçar! Te agradecer por me mostrar que as pessoas merecem o esforço!
-Tá bom! Tchau!
-Tchau!
Depois de 15 minutos, o s m a i o r e s q u i n z e m i n u t o s da vida de José. Quando ela chegou, José estava desesperado para abraçá-la, jogou o celular na lâmpada da sala, que se quebrou. José furou a bóia com o caco (-José nããããão!!!-) de vidro e a bóia explodiu (Bum!)
Maria se apaixonara por José desde quando sua bóia era pequena, eles eram da mesma sala. Maria sempre soube o que seria melhor pra ele, não se machucar é não crescer, é tomar decisões precipitadas. Maria sempre foi madura com sentimentos. Ajudando propositalmente o Cego (que era um amigo seu que a ajudou) mostrou a José como é o lado bom de se envolver. Ela sabia como tocá-lo, ela conhecia o garoto homem dentro da bóia. E ele não é diferente do homem menino sem bóia, a boiar e flutuar pela sala, ver tudo de cima, de braços dados com Maria. Um beijo Fecha a história de vida dos dois...
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