vigésimo conto... o ultimo foi enigmático demais... mas também, 19 é primo (aqueles idiotas!) quero fazer um mais simples...
Na primavera, as flores de uma árvore ficam presas no galho, mas ao sabor do vento, livres e sozinhas. Sempre ao léu pra qualquer um. Buscando algo que resulta na reprodução da espécie. Nessa mesma estação, com as chuvas, o chão de terra fica macio, muito próprio pra receber as flores com um conforto incrível que parece eterno enquanto dura. Mas as flores parecem preferir ficar receptíveis pra qualquer um, buscando, como eu disse, algo que resulta na procriação da espécie.
No outono, as flores já não existem, os frutos foram dados, comidos ou caíram. Restam as folhas, que, por uma questão hormonal que não está na alçada desse conto, se permitem uma última frivolidade da espécime e se lançam ao vento. Porém para descansarem no conforto eterno do chão, para se sacrificar afim de dar condições para o nascimento de flores e folhas, jovens e fortes. Mas pelo período de estiagem que ocorre, o chão não é mais tão macio e não quer oferecer conforto à folha. Ela se sacrifica sem companhia, pode ter resultados, mas uma terra seca e fria que não quer receber, não possibilita o envio de nutrientes para o resultado do sacrifício das folhas.
Eu acho que os apêndices da árvore, se fossem, deviam ser frívolos no outono e se sacrificarem na primavera.
PS.:Mudei o título e tirei o Ps antigo e desnecessário, esse novo faz mais sentido no Texto
20/11/2007
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2 comentários:
Ta, se vc diz q e' bomeu acredito, mas nao posso comprovar. Seu texto foi tao baseado na ciencia q pessoas como eu, simples leigos, ficam vagando...
eu gostei desse texto sim...tá começando a sentir mais as coisas pra escrever? Universalizando sua obra? =D
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